Gal

Nesses dias não tem tema, não tem playlist, não dá vontade de indicar ouvir ninguém que não Gal Costa.

Acredito que a quarta, dia 09/11/2022, vai ficar como aqueles dias em que a gente vai lembrar o que estava fazendo, por quem soube e o que fez depois de saber da morte de alguém não só famoso, mas, principalmente, muito importante na história de cada um.

Fiquei sabendo pelo Instagram da Folha e exerci o negacionismo: não acreditei. Fui no perfil da Gal no Instagram e não tinha nada. Pelo contrário, tinha repost de reel do Rodrigo Faour, foto recente, vídeos de arquivo. Tudo normal.

Vim acreditar pelo rádio, com a cobertura da CBN ao longo do dia e da Cultura Brasil no programa da Fabiana Ferraz. De lá pra cá tenho ouvido pelo menos algum podcast por dia que encontro falando da trajetória dela.

Tinha comprado ingressos pro festival da NovaBrasil FM, que aconteceu no mês passado, por causa do show dela – foi o primeiro compromisso cancelado por “motivo de saúde”. Ninguém imaginava que ela não estaria de volta depois de novembro.

Aliás, pra sexta, estava esperando o lançamento de um remix de “Flor de Maracujá” que li crítica positiva outro dia na coluna do Mauro Ferreira no G1. A versão original já teria tudo a ver com a playlist pronta, mas talvez o remix tivesse mais ainda.

Enfim, se indico algo, é a indicação do episódio do Café da Manhã da Folha no Spotify, que a Priscila Pessoa me indicou e que eu já tinha ouvido. Indico porque fala sobre como a obra da Gal refletiu, em casa fase, o momento que o país passava; me fez entender de uma forma diferente a unidade que existe num repertório tão diverso.

Além disso, indico você ouvir o que quiser da Gal. Os álbuns que gostar mais, as músicas que gostar mais, tudo. Por aqui o que não faltam são playlists com canções dela.

Aliás, em tempo: a Priscila, que me indicou o episódio do Café da Manhã, fez uma playlist comigo na virada de 2019 pra 2020 que, coincidentemente, abre com um clássico da Gal.

Semana que vem posto a playlist que estava esperando o remix de “Flor de Maracujá” – com a versão nova ou com a original. Ou posto uma nova que estou terminando pra Casa Lúpulo, que, obviamente, também já tinha algumas aparições da Gal.

Em tempo (2): quinta, voltando do trabalho, passei na Casa Lúpulo. Minha mãe comentou que não imaginava que ficaria tão triste. E a minha irmã colocou Gal Costa pra tocar, desde quarta.