Rita Lee

Queria dizer alguma coisa sem dizer o óbvio. Mas é difícil não ser óbvio.

Rita Lee está naquela lista de pessoas que eu já imaginava que, quando partisse, ficaria triste como se tivesse partido alguém com quem eu tivesse contato pessoal, mesmo sem nunca ter tido. Porque, além de tudo, ela é – não vou usar o passado – uma daquelas pessoas que a gente gosta de gostar, gosta de saber que tá bem… Gosta.

Assim como ela, acho cafona o título de “rainha do rock brasileiro”, mas gosto do “padroeira da liberdade”. A obra sempre foi além do rock e ela sempre foi além da própria obra.

Pra não correr o risco de ser óbvio, quero só reproduzir aqui dois textos que li hoje no Instagram.

O primeiro é do Rodrigo Faour, pesquisador especializado em música popular brasileira, jornalista, crítico e produtor musical. Ele resume um pouco dessa importância da Rita Lee como artista e como pessoa pública.

O segundo é do filho João Lee, que me emociona toda vez que leio.

Rita é eterna e atemporal. O mundo fica mais triste porque a gente não quer perder pessoas que expressam de forma tão singular o nosso melhor. Mas que bom ter vivido pra conhecer gente assim!

P.S.: juntei algumas das minhas músicas preferidas numa playlist:

Coisas da Vida (1976)
Cartão Postal (1975)
Meio-Fio (ao vivo) (2004)
Dançar Pra Não Dançar (1975)
Lança Perfume (1980)
Bem-Me-Quer (1980)
Mutante (1981)
Saúde (1981)
Jardins da Babilônia (1979)
Bruxa Amarela (1976)
Menino Bonito (1974)
Panis et Circenses – com Os Mutantes (1968)
Ovelha Negra (1975)
Modinha (1979)
Orra Meu (1980)

Toca aqui:

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