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11/05/2023 na Casa Lúpulo

11/05/2023 na Casa Lúpulo

Neste sábado, dia 11 (também conhecido como amanhã), é meu aniversário. Obviamente, não tava com vontade nem clima pra comemorar essa passagem de ano. Mas a minha irmã disse uma coisa que ficou na minha cabeça: no dia, vai ser melhor comemorar do que não comemorar.

E, nesse período contraditório e cheio de altos e baixos que eu tô vivendo, se não fiquei com vontade de COMEMORAR, fiquei com vontade de tomar uma cerveja despretensiosa com pessoas que eu amo.

Se você não tiver nada programado, estiver em São Paulo e puder aparecer lá na Casa Lúpulo (Rua Major Sertório, 282, Vila Buarque), a partir das 19h, estarei lá e ficarei feliz em te ver.

Por aqui, deixo o set que eu fiz pro meu aniversário do ano passado, que acabei nem postando aqui.

Ecepcionalmente, vou deixar a lista com as 120 músicas no plugin do Spotify. E a playlist só no Spotify.

O que toca?

Toca aqui:

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Abraço (atualizada)

Abraço

Ainda é difícil assimilar a partida da minha mãe, mas desde quando recebi a notícia tenho a sensação de que aquele dia marcou o fim de uma vida pra mim e que outra vida começaria a partir dali. Outra vida que, por enquanto, ainda não tá formatada, existe mais recolhendo os cacos e fazendo o possível. Mas é outra vida.

Outro dia, minha irmã postou algo sobre o luto que me identifiquei muito. Ela disse que três coisas ajudam a viver nessa fase: o amor e carinho dos amigos (e das pessoas que amamos), a religião (no sentido de espiritualidade, da esperança de que exista algo maior e além desse plano que compense e justifique o que tá fora do nosso entendimento) e a arte. Acrescento uma quarta: o contato e convivência com bichos – mas aqui quero focar na terceira.

Como música é a arte com a qual eu tenho mais identificação, vou continuar a selecionar nesse espaço músicas pra contar estórias que façam sentido pra mim e que eu ache que possam fazer sentido pra mais gente. E como agora é o começo de outra vida, não pretendo mais atualizar/recriar playlists antigas; quero deixar elas guardadas no momento e na vida em que foram criadas.

Mas, como toda regra tem sua exceção, já começo atualizando essa Abraço. Ela foi criada num contexto MUITO diferente e, mesmo assim, tem sido gostosa de ouvir agora, mas pedia por algumas alterações.

Abraço é autoexplicativa, é música que acolhe, que conforta.

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De volta pra Casa

De volta pra Casa

No ano passado, quando a minha mãe voltou da primeira internação, a gente deu uma festa pra ela na Casa Lúpulo. E fez essa playlist.

Praticamente todas as letras são de alegria, otimismo e declarações de amor, mas, olhando hoje, ficam mais evidentes aquelas que também falavam de saudade, da falta que ela fez enquanto esteve fora e até de medo do futuro.

Com tanta playlist aqui, digo hoje que está é a minha preferida porque foi uma homenagem em vida pra ela. Sou muito feliz de lembrar que ela sempre soube o quanto é amada.

E “A Casa é Sua”, que tá na playlist, também virou uma das minhas músicas favoritas.

Dia 18 de abril é aniversário dela e a gente vai tocar essa seleção de novo no bar. Afinal de contas, a casa continua sendo e sempre vai ser dela.

O que toca?

Novos Baianos – Sorrir e Cantar Como Bahia (1973)
Wilson Simonal – Zazueira (1968)
Jorge Ben Jor, Trio Mocotó – Oba, Lá Vem Ela (1970)
Elza Soares – Hoje é Dia de Festa (2002)
The Monkees – I’m a Believer (1967)
Arnaldo Antunes – A Casa é Sua (2009)
Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho – Ai Que Saudade D’Ocê (1997)
Gilberto Gil – Qui Nem Jiló (1999)
Tom Zé – Vai (Menina Amanhã de Manhã) (1976)
Gal Costa – A Coisa Mais Linda Que Existe (1969)

The Archies – Sugar Sugar (1969)
Rodrigo Amarante – Maná (2014)
Sivuca – Ain’t No Sunshine (1972)
Simone – Tô Voltando (1979)
Moreno Veloso – Um Passo a Frente (2014)
Roberto Carlos – Eu Te Darei o Céu (1966)
Queen – Crazy Little Thing Called Love (1980)
Teresa Cristina, Grupo Semente – Nem Ouro, Nem Prata (2007)
Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil – Alguém Me Avisou (1980)
Cartola – Corra e Olhe o Céu (1974)

Moraes Moreira – Pombo Correio (Double Morse) (1977)
The Beatles – Hello, Goodbye (1967)
Rita Lee – Bruxa Amarela (1976)
Fatboy Slim – Praise You (1998)
Los Hermanos – Além do Que Se Vê (2003)
The Smashing Pumpkins – Tonight, Tonight (1995)
R.E.M. – Shiny Happy People (1991)
Marisa Monte, Novos Baianos – A Menina Dança (ao vivo) (1996)
Caetano Veloso – Irene (1969)
Elis Regina – Velha Roupa Colorida (1976)

Caetano Veloso, Gilberto Gil – Boas Vindas (1991)
The Beatles – In My Life (1965)
Simone – O Amanhã (1983)
Lucas Santtana – Amor em Jacumã (2011)
Mateus Aleluia, Thiago França, Pastoras do Rosário – Canta Sabiá (2020)
Pato Fu – Coração Tranquilo (Houve Uma Vez Dois Verões) (2002/2022)
Gal Costa – Barato Total (1974)
Jorge Ben Jor – Santa Clara Clareou (1981)
Living Colour – Solace of You (1990)
Caetano Veloso – É Hoje (1983)

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Potência do sempre

Potência do sempre

Desde o dia 25/03, a minha família tem se despedido da presença física de quem sempre foi um dos nossos alicerces de amor: minha mãe. 

Minha mãe foi e é potência do sempre. Da presença, do carinho, do acolhimento, do abraço. Uma pessoa genuinamente boa, carismática, fratena, forte. A melhor contadora de histórias que eu já conheci, assim como a melhor mãe e esposa que alguém poderia ter.

Tive a dádiva de uma das pessoas mais encantadoras do mundo ter me escolhido – de alguma forma – como filho e de ter recebido dela tanto cuidado e tanto amor por quase 42 anos.

Pensei em escrever algum texto, mas gravei um vídeo, mesmo me achando mais inábil em video – e não gostando tanto do resultado.

Algumas músicas dessa playlist foram tocadas na despedida que fizemos na Casa Lúpulo. Todas são mais uma homenagem e declaração de reciprocidade desse amor. 

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Toca fitas na Casa Lúpulo – 31/10/2023

Toca fitas na Casa Lúpulo - 31/10/2023

Terça agora, 31/10, foi dia das bruxas e lançamento da primeira cerveja da Casa Lúpulo, Magia Astral, uma sour com abóbora e especiarias, em parceria com a Cervejaria Satélite, e a Juliana me chamou pra tocar na festa, temática de Halloween, com distribuição de doces e desconto pra quem viesse fantasiado.

Dessa vez, não fiz uma playlist 100% ao vivo. Escolhi parte das músicas porque queria uma seleção que fosse não óbvia, diversa, divertida e compatível com o público e com a cara do bar. Outras deixei pra escolher conforme o clima da festa.

E o clima, foi ótimo. Teve crianças, cachorros, adultos fantasiados e contribuições pra lista. Aliás, não é porque a minha família tá lá todo dia, mas o clima da Casa Lúpulo é sempre ótimo. Se você não conhece, precisa conhecer: fica na Rua Major Sertório, 282, na Vila Buarque – microbairro no centro de São Paulo que não canso de dizer, vale a pena conhecer por si só.

Foram mais de três horas de música. A lista está naquela página à parte, pra não zoar a rolagem. Para conferir, clique aqui.

Toca aqui:

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