Lincoln Olivetti: mago

2025 marca uma década sem Lincoln Olivetti por aqui.

O lendário maestro, compositor e arranjador foi um dos maiores responsáveis, especialmente entre o final dos anos 70 e a primeira metade dos anos 80, pela criação de uma sonoridade pop na música brasileira construída a partir da mistura inconfundível de metais e baixo destacados com teclado, bateria eletrônica e sintetizador.

Essa estética, ao mesmo tempo em que conversava com o que existia de mais sofisticado na indústria daquela época, formatava uma música pop bem brasileira: solar, “carnavalizável”, cintilante, diversa – e que, mais de quarenta anos depois, soa, ao mesmo tempo, tão deliciosamente datada quanto atemporal.

A proposta da playlist de hoje é uma imersão de 90 minutos nessa estética.

Em tempo: todas as faixas têm arranjos do Lincoln Olivetti, com exceção de “Realce”, do Gilberto Gil – no álbum do mesmo nome, ele fez o arranjo de cordas de “Não Chore Mais”. Coloquei aqui porque, pra além da ficha técnica, predomina muito a sonoridade que ele “inventou”. É só ver a semelhança entre “Realce” e “Chega Mais”, essa sim com arranjo dele, que vem na sequência.

Lincoln Olivetti: mago - Lado A
Lincoln Olivetti: mago - Lado B

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